domingo, 17 de janeiro de 2010

Limites e Possibilidades das TIC na Educação

Este é um estudo realizado por Guilhermina Lobato Miranda, explicando a forma como as Tecnologias podem ser aplicadas nos processos de ensino e aprendizagem. Refere algumas experiências e consequentes resultados que são mais conclusivos da investigação no domínio da tecnologia educativa.

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A Integração das TIC na escola

Neste texto o autor, Leonel Melo Rosa (Universidade Aberta), refere os desafios e condições impostos pela integração das Tecnologias de Informação e Comunicação na escola.

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Artigo da revista Visão

Este é um anúncio da ex-ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, sobre o sistema de certificação de competências dos professores em novas tecnologias.

ver artigo completo.

Reflexões finais

Deixamos aqui, por fim, os nossos pareceres finais acerca da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias da Informação e da Comunicação. Nestas, reflectimos sobre as aprendizagens adquiridas e os contributos da Unidade Curricular na nossa formação pessoal, académica e profissional.

Reflexão de Sofia Bagulho

Geração Sesame Street

Um dos mais famosos programas infantis é a Rua Sésamo. Com 40 anos e produções em mais de 140 países, a Rua Sésamo marca, sem dúvida, uma geração. Este é um dos programas mais completos e eficazes na instrução das crianças através de numerosos jogos, canções, ou até mesmo simples conversas. Ao longo dos numerosos episódios desta série podemos, então, encontrar um conjunto de apresentações alusivas ao alfabeto, às cores, aos números, às formas, aos opostos, à compreensão do mundo em geral e até ao apelo à tolerância étnica.






Wordle

O wordle é uma plataforma online que permite a realização de "nuvens de palavras". A partir de palavras-chave ou até mesmo textos, introduzidos pelo utilizador, o programa organiza-os, automaticamente, de forma a criar uma nuvem. Também ao cuidado do utilizador estão o tipo de letra utilizado, as cores de cada palavra, a sua disposição, espessura, etc.

O Romance da Raposa

O livro "O Romance da Raposa", escrito em 1924, teve como autor Aquilino Ribeiro (1885-1963) e foi dedicado ao seu filho Aníbal Aquilino Fritz. A história baseia-se num romance francês "Le Roman de Renart" escrito algures entre 1170 e 1250 e conta a história de uma raposa matreira de nome “Salta-Pocinhas”. Esta raposa é uma personagem mandriona que faz tudo para saciar a sua fome, enganando o Rei Lobo e outros animais, e roubando galinhas aos aldeões. Apesar de ter sido escrito em 1924, só foi publicado em 1961 pela Livraria Bertrand.
Duas décadas após a sua publicação, mais precisamente em 1988, o romance foi adaptado para série animada televisiva pela Topefilme, sendo realizada por Artur Correia e Ricardo Neto. Esta adaptação foi a primeira série do género na animação portuguesa, sendo composta por 13 episódios de 13 minutos cada. A série estreou na RTP nesse mesmo ano.






E foi exactamente um dos episódios desta primeira série que nos encarregámos de visualizar e estudar. Apesar de composto por algum vocabulário mais complexo, esta é a forma ideial para estudar um dos grandes clássicos da literatura infantil portuguesa em contexto de sala de aula, através da visualização e posterior realização de um conjunto de actividades. Actividades estas que podem passar por:
  • recriação da história, recorrendo à dramatização (construção de adereços, etc.);
  • reestruturação da história;
  • jogos de correspondencias (fazer corresponder a personagem às suas características)
  • etc.

Poderão até ser montadas algumas actividades recorrendo a ferramentas digitais já aqui mencionadas e a muitas outras referênciadas no menu ao lado.

D'Os desenhos animados em 3D

Numa noticia recente, especialistas vêm assegurar a prejudicialidade dos filmes e desenhos animados de 3 dimensões em crianças. A verdade é que, afirmam, enquanto os tradicionais desenhos animados estimulam a criatividade e o desenvolvimento intelectual da criança, as novas tecnologias vem fazer com que a descodificação da informação (SNC) se torne num processo muito mais moroso e até doloroso. Uma vez que as estruturas cerebrais não estarão formadas por completo e, acima de tudo, preparadas para esta tecnologia.


"a forte estimulação sensorial pode ter implicações para o sistema nervoso central". As dores de cabeça, a sensação de after image e distúrbios do sono são alguns dos efeitos



As imagens em três dimensões são usadas há muito tempo na ciência, em exames médicos, em jogos e até ao serviço da educação. O efeito 3D, ou visão de relevo, é provocada através de óculos de lentes polarizadas que filtram a luz a 90 graus para cada olho, permitindo assim que cada olho veja uma imagem diferente. Dois projectores mostram o filme em simultâneo e cada imagem do projector é ligeiramente deslocada na tela, simulando a distância entre os olhos. Por fim, o cérebro funde os dois planos de forma a dar profundidade à imagem.

in Público


A referir é o facto de tudo isto surgir devido ao já sucesso de bilheteiras, Avatar (em Portugal, acenselhado a maiores de 6 anos; nos Estados Unidos da América, aconselhado a maiores de 12)

sábado, 16 de janeiro de 2010

O acordo com a ACTIVboard

Numa notícia que data de Maio de 2009, escrevia-se acerca do acordo entre o Ministério da Educação português e a ACTIVboard da Prometheamm que permitiria a colocação de quadros interactivos desta mesma marca, bem como o seu respectivo software em todas as escolas de 2º e 3º ciclos e Ensino Secundário do país. Passados mais de 6 meses resta averiguar se existe, na realidade, alguma veracidade na situação reportada.


ver artigo completo em cienciapt.net

Super Interessante esta “turma de Amanhã” …

Na edição deste mês da revista Super Interessante confrontamo-nos com um artigo cativante acerca da futura utilização extrema das tecnologias em sala de aula. De acordo com o artigo, está para breve a utilização da realidade virtual nas aulas através de quadros interactivos, vídeos de textos (vídeoprojector em 3D), livros electrónicos - ebooks (ainda que se recorra também ao formato em papel!), câmaras inteligentes, mesas multitácteis , computadores, netbooks e table PC's, a gravação das aulas através de podcasts, objectos virtuais (manuseados através de uma data glove), sistemas de escolha (através da utilização de um controlo remoto - a uma questão colocada pelo professor os alunos responderão através de um sistema de escolha multipla), um multicarregador de baterias, um sistema WiFi (que permite a conectividade na sala de aula), um scanner de segurança encarregue de controlar todas as entradas e saídas e ainda um robôt auxíliar! Isso mesmo. De acordo com o artigo, o objectivo será a divisão do grupo de trabalho em pequenos grupos - cada grupo desenvolve uma actividade adequada ao seu "nível". Assim sendo, enquanto o professor (ou até mesmo um conjunto de professores!) se encarrega de determinado grupo, o robôt auxília um outro grupo em pequenas tarefas. Prevê-se ainda a existência de um professor-robôt para explicações mais "simples".


Assim vai a tecnologia da educação ... lá fora.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PhotoStory


O PhotoStory é um software livre, que possibilita a criação de apresentações de slides em vídeo, com transições bem detalhadas, efeitos e até música personalizada (criada através do próprio aplicativo). A sua utilização é simples e realizada através de um assistente, o que possibilita a sua utilização não só por um educador mas até pela criança. Sendo uma boa alternativa ao conhecido movie maker, este programa, além de constar no computador português Magalhães, pode ser descarregado livremente no site da Microsoft Windows.

Uma actividade a desenvolver poderá ser exactamente esta. Ainda que, claro está, esteja dependente do público-alvo. A presente história trata-se, então, da conjugação de uma sequência de imagens pertencentes ao conto tradicional "A Cigarra e a Formiga" e a versão desta mesma fábula da autoria de Miguel Torga (Diário VII, Coimbra, 2ª ed. revista, 1961). A frisar há o facto desta actividade não ser mais que uma mera experimentação da ferramenta digital, e que, portanto, alguns dos métodos utilizados não sejam os mais adequados aquando da sua utilização com crianças. É o caso da legendagem que, regularmente, se encontra centrada na parte inferior da apresentação.

Pixton


Também este site é livre e dedicado à criação de banda desenhada online.
Possui um projecto relacionado com a educação, denominado “Pixton para escolas”. Este tem como objectivo inspirar e motivar as crianças e jovens a aprender, dando-lhes toda uma nova maneira de expressar idéias, contar histórias e colaborar de forma criativa num ambiente em particular.

Make Beliefs Comix


Este é também um site dedicado à criação de tiras de banda desenhada. Aqui as crianças, com ou sem o auxílio do educador, podem dar asas à sua imaginação e produzir uma história repleta de criatividade. Uma das grandes vantagens desta ferramenta é o facto de ser possível a criação de uma sequência mais extensa. Uma outra mais-valia é a existência de uma área dedicada aos educadores onde se encontram diversas estratégias de implementação desta actividade em sala de aula, bem como o facto de estarem disponíveis algumas sugestões de histórias possíveis e desenhos para colorir.
Pelo contrário, o facto de não se encontrar disponível em português leva a que não esteja ao alcance de qualquer criança sendo necessária, neste caso, a realização de uma actividade acompanhada e orientada.
Um outro aspecto menos conseguido é o facto de não existir possibilidade de modificar ou criar novas personagens. Ainda assim, contrariamente ao Strip Generator, é possível animar cada uma das personagens.

A importância do texto televisivo: Recensão Crítica, por Sofia Bagulho

A narrativa é estruturada a partir de propriedades paradigmáticas e sintagmáticas e é considerada um processo cultural. Comparada com a linguagem, é um processo que atribui sentido à experiência de realidade. Compreende-se, portanto, que a televisão possua, maioritariamente, um estilo narrativo, pois, de acordo com Masterman, estas técnicas são privilegiadas pelos Media, usando-as para representar acontecimentos, contando histórias. Penso que esta utilização se dá devido ao facto da narrativa possuir um carácter alusivo à realidade, o que cativa os espectadores pois leva-os a imaginarem-se nas situações relatadas.

A importância do texto televisivo: Recensão Crítica, por Tânia Serrado

Tal como a linguagem, também a narrativa é um processo cultural essencial a todas as sociedades, servindo como meio de descrição da realidade tal como a vivenciamos.
Não é, portanto, surpreendente se à narrativa associarmos também a televisão. Esta que, em todos os seus géneros (ficção, documentários, noticiários, etc.) tem como primordial feito o de, continuamente, contar histórias que permitam à sua audiência uma associação à realidade, ao real, ao conhecido. ler mais ...

O Hipertexto

Como complemento, para a melhor compreensão deste conceito, encontrámos um texto interessante.

O Hipertexto e as práticas de Leitura: Recensão Crítica, por Sofia Bagulho

Neste texto, a autora Eliane Fachinetto define e analisa o conceito de hipertexto e as suas inúmeras vantagens para o leitor, bem como a sua relação com a cognição humana. O hipertexto é definido como um modo de escrita ou leitura com características não lineares e não hierarquizadas, não seguindo uma ordem, ao contrário do texto em papel. Este utiliza um suporte tecnológico, uma vez que para consultá-lo é necessário um computador. ler mais ...

Ler é preciso!

Esta é uma brilhante publicidade que, servindo-se da ironia, tem como principal objectivo o incentivo à leitura por alguns alunos brasileiros de 2º ano do curso de Publicidade e Propaganda da UNIFACS - Universidade Salvador.









Este vídeo deu ainda origem a um blog que procura divulgar obras literárias.

Strip Generator

O strip generator é um simulador de banda desenhada online que possibilita, de forma fácil e rápida, a criação de uma pequena sequência. Além das figuras pré-definidas, o utilizador tem também a possibilidade de criar as suas próprias personagens. Quando trabalhado com crianças, permite desenvolver toda a sua criatividade e imaginação.
Este é apenas um exemplo do que é possível criar com esta ferramenta.

A Educação e as TIC: Recensão Crítica, por Sofia Bagulho

Literacia é um termo de origem latina que tinha como significado na época romana de “estudos elementares”, abrangendo as capacidades de saber ler, escrever e contar sendo confundido com o conceito de alfabetização. No entanto, com o desenvolvimento destas sociedades foi cada vez mais necessário que as populações atingissem um maior nível de conhecimento, pois começaram a ser notadas dificuldades de leitura e de escrita. Todavia, ainda nos nossos dias a linguagem escrita não possui um carácter universal, pois dados estatísticos confirmam que mais de 800 milhões de pessoas são analfabetas. ler mais ...


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A Educação e as TIC: Recensão Crítica, por Tânia Serrado


Tal como referido por António Dias de Figueiredo, é relativamente recente a formação de sistemas escolares não superiores massificados, surgindo os mesmos apenas aquando da industrialização da sociedade e com o primordial objectivo de escape infantil ao sistema económico e social na altura vivido. Mais tarde este sistema viria a sofrer um conjunto de alterações até chegar ao que hoje conhecemos: um verdadeiro sistema de aquisição de saberes direccionado para e em constante dinâmica com a sociedade. ler mais ...

JClic

Uma importante plataforma trabalhada em contexto de sala de aula foi o JClic. Este consiste num conjunto de aplicações que permite a construção de diversas actividades educativas. Poderá ser trabalhada de variadas formas, dependendo, claro está, das características de cada actividade a realizar e do motivo pelo qual é utilizado. Assim sendo, além de permitir a realização de jogos para crianças, possibilita, num estádio superior, que estes sejam elaborados com a colaboração das próprias.
Sendo um software livre, está ao alcance de qualquer educador podendo ser facilmente trabalhado.

Criámos algumas actividades, tendo como público-alvo crianças do 1º ciclo do ensino básico no âmbito da disciplina da Língua Portuguesa. Estes são alguns exemplos:

Exercícios 1º ano.
Exercícios 2º ano.
Exercícios 3º ano.
Exercícios 4º ano.

Apresentação

Este blogue foi criado com o objectivo de partilhar informações e conhecimentos abordados e apreendidos na Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação. Esta que assenta sob os "conceitos de texto, de literacia e de competência comunicativa no contexto do desenvolvimento tecnológico actual e da construção da significação, configurada em diferentes formatos textuais, em diversos contextos e ambientes. (…) concebe-se por um lado, como um espaço instrumental em que os estudantes aprofundam a formação sobre as potencialidades comunicativas das TIC enquanto utilizadores, desenvolvendo a sua competência pluricomunicativa e tendo em vista melhorarem as suas competências científicas; por outro, como espaço de reflexão sobre materiais facilitadores da aprendizagem no ensino básico em que a Língua Portuguesa é código veiculador porque língua de ensino."


Ao longo desta plataforma, propomo-nos, então, a expor as competências desenvolvidas no decorrer do semestre. Sendo estas:


• Reflectir sobre a importância e a especificidade do fenómeno comunicativo, das linguagens, das línguas e, em particular, da Língua Portuguesa;

• Implicar a Língua Portuguesa na pluralidade textual contemporânea;

• Identificar as potencialidades das tecnologias de comunicação e informação nos processos de produção escrita e de comunicação;

• Identificar as potencialidades pedagógicas da Internet na aprendizagem da Língua Portuguesa;

• Utilizar as TIC adequadamente para pesquisa, selecção, organização, tratamento e apresentação de informação;

• Utilizar ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, explorando as suas potencialidades para o desenvolvimento de competências comunicativas, de escrita e de leitura;

• Trabalhar colaborativamente para a concepção e desenvolvimento de projectos, utilizando plataformas de comunicação a distância;

• Desenvolver competências comunicativas com recurso a suportes diversificados.